quinta-feira, 26 de agosto de 2010


“A paixão testa, o amor prova. A paixão acelera, o amor retarda. A paixão repete o corpo, o amor cria o corpo. A paixão incrimina, o amor perdoa. A paixão convence, o amor dissuade. A paixão é desejo da vaidade, o amor é a vaidade do desejo. A paixão não pensa, o amor pesa. A paixão vasculha o que o amor descobre. A paixão não aceita testemunhas, o amor é testemunha. A paixão facilita o encontro, o amor dificulta. A paixão não se prepara, o amor demora para falar. A paixão começa rápido, o amor não termina.

Hoje eu acordei com sede de menos: menos tristeza, menos dor, menos passos, menos desafetos, menos decepção, menos tristeza... menos distância.
Acordei querendo você perto, me querendo em seus braços, ter você ao meu lado sussurrando palavrinhas tolas, e carícias a me acalentar. 
Não sei até quando vou te esperar, mas quando você chegar não pergunte nada... apenas me abrace, me aperte, me olhe profundamente, me agarre em seus braços e me tome para si. 
PS: Ansiosa para te conhecer...

domingo, 22 de agosto de 2010

Uma mulher das cavernas no século XXI

Voltando pra casa, depois de uma manhã na pós de minhas irmãs, assunto: Libras, me senti uma completa estrangeira, aquelas pessoas todas gesticulando, conversando, no começo achei tudo uma graça. Parecia que eu havia voltado na época em que não se havia a fala, tudo era gesticulado e os sons eram grunhidos estranhos, eu era uma cientista, e eles, minhas cobaias. Enquanto os ponteiros do relógio giravam, minha cabeça valsava naquela pequena sala. Enquanto muitos em casa cuidavam de suas vidas, apenas de suas vidas, sem se importar com o próximo, cerca de 30 pessoas em um cômodo estudavam libras, tentavam aprender esta língua pouco valorizada. Alguém perguntou pra quê estudar libras, eu imediatamente pensei: Para poder falar com os alunos surdos. Ah esta era fácil, mas não era, outra pessoas logo respondeu que não era apenas para se comunicar com os alunos, mas com todas as pessoas; ela havia lido meus pensamentos. O professor daquela aula era surdo, enquanto muitos conversavam ao seu redor, ele nada ouvia, mas estava lá atento a tudo o que acontecia, seus olhos cuidavam de cada movimento, e brilhavam ao ver os acertos de seus alunos, e irradiavam tamanha alegria por perceber que ali ele não era um estranho, ali não existia aquela palavra amarga: preconceito. A graça para mim acabou, eu não era mais o cientista e os outros os homens das cavernas, os papéis haviam se invertido, eu era uma ogra, como em pleno século XXI não saber libras, mesmo tendo casos em minha família de surdez? Como até então eu só pensava em meu pequeno umbigo e esquecia do próximo, tão próximo que chegava doer. Não, não, não dá para aceitar que raríssimas vezes eu tenha cogitado fazer um curso de Libras, planos tão futuros e problemas tão presente! Eu vou fazer a minha parte, vou me incluir, não incluir a eles, excluídos somos  nós. Somos individualistas e egocêntricos. 

terça-feira, 17 de agosto de 2010















Querido cérebro: Desculpe por sobrecarregar você pensando tanto nele.
Caro estômago: Desculpe por todas as borboletas.
Querido travesseiro: Desculpe por todas as lágrimas.
Querido coração: Desculpe por todo os danos.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Wolwerine & Lindsay

 Não precisa me perguntar sobre os meus não-amores. Sobre o que vivi no passado e não foi verdade. Pois o que sinto por você é inédito. É filme novo em meu cinema. Com direito a pipoca e mãos dadas. E um diretor louco chamado destino, que prometeu cenas ótimas para nós dois. Porque é comédia romântica o que vivemos, amor...


O mundo é um moinho

Divagando por entre as tardes frias, lembrei de um pequeno trecho desta maravilhosa música, achei por bem  compartilha-lá aqui:



Ainda é cedo amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora da partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção querida
Embora saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões à pó.
Preste atenção querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás a beira do abismo
Abismo que cavastes com teus pés