quarta-feira, 27 de abril de 2011

(Não) Saudade

Eu não entendo juro que não entendo... seus atos, seu jeito, sua voz, seus olhares, seus não mais olhares... tudo aquilo que era lindo e te cercava... de repente esvaiu-se, perdeu-se em algum lugar entre você e eu, mais distante de mim, porém nem tão perto de você.
E sem mais nem menos, sem avisar você reaparece, pedindo aquilo que era seu, que eu te dei, doei, o meu amor que tanto pisastes; depois de sua partida meu pobre coração exilou-se de tudo que representava qualquer risco de envolvimento, calor, afeto, qualquer lembrança do que um dia existiu e tanto nos preencheu.
Justo agora que eu estava me recuperando de você, que sua presença não causava mais grandes palpitações, uma música me lembra você, uma imagem, um personagem, aquela voz tão diferente da sua, porém tão estranhamente familiar a sua, qualquer lugar, não importa o que nem onde, você reaparece nas minhas lembranças e o pior de tudo isso é saber que o momento do reencontro esta próximo, te ver e não poder te tocar e mesmo que pudesse tocar não seria mais, o MEU amor...
Agora é tarde, o vento frio gela ainda mais meus pensamentos e sentimentos, o cinza do céu parece refletir a cor de minha alma, anseio pela chegada da noite, provavelmente sem estrelas, mas o negro me faz refletir. Triste saber que nada do que eu sinta, escreva ou fale vai fazer você sentir aquilo que espero de ti...Como não posso te abraçar, pois é perigoso demais, mando-te em pensamentos meus melhores e maiores beijos e abraços... Saudade