Enquanto descia a rua ficava pensando naquela conversa do metrô, não exatamente na conversa, talvez um pouco, o que lhe prendia a atenção nela eram aqueles olhos brilhantes, o modo como seu rosto irradiava felicidade através do sorriso, até aquelas ruguinhas lhe pareciam agradáveis. Durante toda a viagem trocaram confidências, risos, um e outro olhar assustados. Chegara o ponto que ela desceria, ele tinha que seguir viagem. Um pouco desconcertado, apreensivo, mas enfim tomou coragem: O que você vai fazer este fim de semana? Nada, e você? Por enquanto nada também, posso vir te ver? Uma pausa, dolorosos segundos. Sim, pode. Me ligue. Tchau. O bonde andou, ela ficou, não tiveram tempo de mandar um beijo ou talvez um simples aceno.
Ele passaria a vida toda andando de bonde só para olhar aquela ruguinha no canto do olho esquerdo que aparecia a cada sorriso.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
A decisão de confiar ou não em uma pessoa é como decidir se você vai subir numa árvore ou não, porque você poderá ter uma vista maravilhosa do último galho, ou então acabará simplesmente todo coberto de seiva, e por essa razão muitas pessoas preferem ficar o tempo todo sozinhas dentro de casa, onde é mais difícil se machucar com farpas de madeira.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
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